Peritos vão analisar as ligações feitas e recebidas por policiais mortos.
Laudos sobre local do crime só devem sair na semana que vem.
O Instituto de Criminalística de São Paulo
recebeu nesta segunda-feira (12) cinco celulares, um computador e um tablet da família Pesseguini, encontrada morta dentro de casa. Os peritos vão analisar as ligações feitas e recebidas pelos ocupantes da casa entre a noite de domingo (4) e a manhã de segunda-feira (5). Quatro pessoas foram ouvidas nesta segunda: um tio-avô do menino, um policial que trabalhava como paí dele, a mãe de um aluno e o aluno.
Na segunda-feira (5) foram encontrados os corpos de Luis Marcelo Pesseguini, sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), da mulher dele, a cabo PM Andreia Pesseguini e do filho deles, Marcelo, de 13 anos. Na casa da frente estavam os corpos da mãe e da tia da policial, cada um com um tiro na cabeça, disparados de uma pistola da PM sob responsabilidade de Andreia.
A análise dos aparelhos vai mostrar aos peritos quantas ligações o sargento Pesseghini e a cabo Andréia receberam entre a noite de domingo (4) até a manhã de segunda-feira (5) e quem ligou para eles.
Já se sabe que o celular do policial tinha duas ligações não atendidas, feitas por um oficial da Rota, que comandaria um pelotão até a região de Presidente Prudente. Ele estranhou que o sargento não apareceu no batalhão. Dos computadores, a perícia vai verificar se Marcelo Pesseghini deixou alguma mensagem ou se apagou algum arquivo no dia em que a família inteira morreu.
Os médicos legistas já sabem a posição e a distância dos tiros que mataram as cinco pessoas. Mas ainda não concluíram qual foi a sequência das mortes.
Exames como a concentração de substâncias químicas podem dar essa resposta.
Alguns não podem ser realizados pelos laboratórios da Polícia Científica e devem ser feitos na Universidade de São Paulo (USP).
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