Claudia Valéria Turque de 42 anos, sofreu parada cardiorrespiratória e não resistiu. Ela estava internada no Hospital Estadual Alberto Torres desde o dia 22 de julho
A paciente diagnosticada com o vírus H1N1, no município de São Gonçalo, sofreu uma parada cardiorrespiratória e faleceu na madrugada da última terça-feira. Claudia Valéria Turque Duarte, de 42 anos, estava internada na UTI do Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê, desde o último dia 22. Segundo a direção do hospital, diversas manobras de ressuscitação foram realizadas, mas a paciente não resistiu. Um dia antes de vir a óbito, Claudia havia sofrido uma isquemia, decorrente da evolução da doença, e corria o risco de ter de amputar as mãos e os pés.
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O irmão da vítima, Carlos Turque, já havia relatado sobre o mau atendimento recebido por Claudia, quando foi hospitalizada na UPA de São Gonçalo, entre os dias 20 e 22 de agosto. Ele afirma que o médico que realizou o primeiro atendimento, apenas receitou que a paciente ficasse no soro e recebesse um calmante, sendo liberada após o processo.
“Se o médico que a tivesse atendido na primeira vez, solicitasse exames, talvez o pior poderia ter sido evitado. Mas isso é uma coisa que nunca vamos saber. Vou esperar a poeira baixar para ver se aciono a UPA juridicamente”.
A coordenação da UPA informou que enquanto Cláudia esteve em observação na unidade já havia a suspeita de que a paciente tinha H1N1. “Ainda na UPA, ela foi submetida a exames de hemograma completo (sangue), urina e gasometria arterial. Além disso, foi dado início ao tratamento com o medicamento Tamiflu, receitado a todos os pacientes com sintomas da gripe A”.
Carlos ainda fala sobre como a doença foi crucial para que o quadro de sua irmã piorasse rapidamente.
“Essa doença foi muito devastadora. Minha irmã ficou muito enfraquecida e infelizmente faleceu. Os filhos dela, uma menina de 13 anos e um menino de 16, estão muito abalados. Estamos dando toda a atenção do mundo para eles, para tentar minimizar o máximo que conseguirmos. Meus pais também estão sofrendo muito, pois enterrar um filho é muito triste, mas agora é cuidar dos filhos dela e ter fé que ela está em um bom lugar, pois somos muito católicos e acreditamos que ela está bem”, afirmou.